17/18 Janeiro
Equipa A - 12ª. jornada x CDUL (inversão logo em casa)
Equipa B - 9ª. fase x Agronomia (inversão logo na Tapada)
24/25 Janeiro
Equipa A - 13ª. jornada x Évora (em casa)
Equipa B - 10ª. fase (deverá ser folga dadas as desistências)
31/01 e 01/02
Equipa A - 14ª. jornada x Belenenses (lá)
Equipa B - 7ª. fase x Belas (em casa).
14/15 Fevereiro
Equipa A - 15ª. jornada x CDUP (em casa)
Equipa B - 1ª. Fase Final
28/02 e 01/03
Equipa A - 10ª. jornada x Setúbal (lá)
Equipa B - 2ª. Fase Final
07/08 Março
Equipa A - 16ª. jornada x Direito (lá)
Equipa B - 3ª. Fase Final
15 Março
1/16 Taça de Portugal para Equipas A e B.
21/22 Março
Equipa A - 17ª. jornada ou seja folga
Equipa B - 4ª. Fase Final
28/29 Março
Ida a Biarritz
04/05 Abril
Rugby Youth Festival
18/19 Abril
Equipa A - 18ª. jornada x Técnico (em casa)
Equipa B - 5ª. Fase Final
25/26 Abril
1/8 Taça de Portugal - Equipas A e B
01/02/03 Maio
Equipa B - 6ª. Fase Final
09/10 Maio
1/4 Taça de Portugal + Finais das B's
16/17 Maio
1/2 Taça de Portugal + Finais das B's
23/24 Maio
Finais Taça de Portugal
30/31 Maio
Torneio Nacional de Sevens
Fica-nos assim a faltar o jogo da 9ª. jornada da Equipa A x Técnico (lá) que o Técnico tem de marcar.
7 comentários:
jonet essa intervista ao conde esta para quando?
Mário deixa de ser paneleiro e vai ao corredor
quem e o tiago santos?
tiago santos, o pai natal
nao é tiago santos é tiago sousa e ele dá um baile ao vosso pilar conde
(retirado do site da FPR)
RUGBY, UM JOGO PARA GENTE BEM-EDUCADA
Nós, gente do rugby, gostamos, mostrando o diferente que nos sentimos, de publicitar a definição do jogo no conceito "um jogo de rufias jogado por gente bem-educada" - já não por cavalheiros porque, como também sabemos, os homens não são únicos na modalidade.
E há toda uma profunda razão para o definirmos assim. Desde sempre o jogo de rugby tem uma ética própria subordinada a um conjunto de valores que se estabelecem no seu "Código do Jogo". De facto, existe toda uma maneira de estar que se pretende diferente e tradutora de uma cultura distinta em que o respeito, o "fair-play", o espírito colectivo de equipa, o companheirismo, a abnegação, a boa educação constituem algumas das componente de valores e atitudes que formatam a envolvente do jogo.
E assim sendo, é natural que possamos utilizar, com orgulho, a marca da diferença - um amigo meu, médico e frequentador internacional de estádios de futebol, viu, pela primeira vez, um jogo de rugby no França-All Blacks do centenário da FFR: não julgava possível, dizia, a confraternização permanente entre os espectadores adversários que o rodeavam. Espantado, tornou-se adepto.
Mas se pretendemos sê-lo, devemos, no mínimo, parecê-lo. E o que se passa à volta dos nossos campos em dia de jogo não pertence a este mundo edílico que pretendemos transmitir aos de fora. Espectadores, antigos jogadores na sua maioria, insultam árbitros e adversários, chamam nomes a quem bem querem e comportam-se como rufiotes numa constante demonstração arruaceira, deixando - para inglês ver - a proclamação da pretendida boa educação.
O jogo de rugby não é fácil de gerir. Os árbitros, como os jogadores, têm dificuldades na análise da sequência pela rapidez da acção e pelo número de intervenientes. Mas próximos e se pertencentes ao mesmo patamar, vêem melhor e analisam quase sempre melhor. E, na grande maioria dos casos, tomam a decisão correcta e são os espectadores que, ignorantes da Lei, protestam violentamente, impondo a emoção à razão, pressionando para que a sua cor, apesar de faltosa, deixe de ser "roubada!".
Nada deste comportamento se justifica ou ajuda o rugby português no seu desenvolvimento e progressão. Pelo contrário: desfocaliza jogadores, pressiona treinadores e árbitros de forma desadequada, retira lucidez aos intervenientes e transforma o jogo num espectáculo nada dignificante e que só diminui o campo de influência da modalidade.
Precisamos de melhorar todos os dias o rugby que se joga em Portugal. Para o que necessitamos de melhores treinadores, melhores jogadores, melhores árbitros, melhores dirigentes. Numa vontade que dispensa claramente os piores exemplos da Blood, Sweat and Beers de antanho.
E se, em vez deste comportamento trauliteiro e para começar o novo ano, fizéssemos um esforço para aprender as Leis do Jogo e a sua aplicação prática? Um esforço para que os treinadores fossem exigentes com os seus jogadores, educando-os de acordo com as Leis do Jogo; um esforço dos dirigentes para imporem o rigor das Leis do Jogo nas equipas dos seus clubes e decente comportamento aos seus adeptos; um esforço dos espectadores para que se comportassem como gente bem-educada. E se não há, como também sabemos, jogos sem árbitros e para um futuro com tudo a correr pelo melhor, porque não tentar uma parceria: criar o hábito de convidar os árbitros para se treinarem semanalmente com os diversos clubes.
Talvez assim pudéssemos fazer compreender a marca da nossa diferença: no Rugby, a vitória, sendo importante, não é o mais importante; o mais importante é poder pertencer a uma comunidade muito especial - a comunidade rugbística.
Lisboa, 1 de Janeiro de 2009
João Paulo Bessa
http://oucraniano.blogspot.com/ novo blog de rugby
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